Era só uma garotinha. Era só uma mulher. Ela era tudo o que ela tinha, mas até certo momento, não sabia. A imensidão do mundo a anulava, a angústia a perseguia. E quando tudo desmoronou sob as suas costas, a vida era o elemento mais forte que permanecia.


O que era certo tornou-se duvidoso, e naquele momento sob as ruínas sua visão clareou, não que isso mostrasse o verdadeiro ou o mais correto, pois ela percebeu que tudo é relativo e incerto. E está sozinha principalmente em seus momentos de soluços de dor.


My head

Era uma menina tão inconstante que na maior parte do tempo não sabia quem era, não se reconhecia.



"Alguém"

E aí você conhece alguém. Mas não é simplesmente qualquer um, é "aquele alguém". Cada um tem a sua história de amor, paixão, erros e acertos... e cada história é diferente.

Seres humanos não são apenas "seres", não são apenas carne, não são formas simples de serem moldadas. Cada um é diferente por si só, e por mais que você encontre alguém que seja extremamente parecido com você, vocês são COMPLETAMENTE diferentes.

Não somos apenas corpos, somos alma e sentimento, embora muitas vezes agimos apenas por um instinto que não conseguimos controlar. Alma e sentimento são difíceis de compreender, controlar, manipular... são incrivelmente guiadas por um conjunto de forças maiores: destino, carma, pessoas, clima, história... E de repente, a vida nos leva por caminhos que nunca imaginamos que íamos trilhar. E aí, você conhece alguém, alguéns...


E talvez você nunca saiba se essa é a pessoa predestinada a você. Ou até mesmo se existe essa tal coisa de "predestinação" e aquela cafonice de "escrito nas estrelas". O fato é que nós costumamos nos agarrar a coisas, a pessoas, a crenças. Colocamos nossas esperanças até mesmo em um trevo de quatro folhas, como não iríamos colocar nossas esperanças na ideia do "amor eterno" e do "verdadeiro amor"? Como podemos escapar da química entre dois corpos (ou quem sabe, duas almas), dos arrepios e das borboletas no estômago que a paixão nos causa? Como ousaríamos duvidar que a conspiração do universo a favor de um romance e de todo um conjunto de sentimentos não fossem isso tudo o que pensamos, essa mágica toda que idealizamos, o sinal que esperávamos para confirmar que estamos no caminho certo?
E isso tudo não é uma parte ruim, pelo contrário, é TÃO bom. Raramente duvidamos dos nossos instintos ou do destino. Nada melhor do que cativar e estar apaixonado por esse alguém.